38º NOITE CULTURAL 2º SEMESTRE:: OS MUTANTES
Falar em Os Mutantes, mesmo após mais de 50 anos de estrada, é falar em invenção e energia. Os rótulos de “mais influente e importante banda de rock do Brasil”, “precursores do rock no país” e “banda mais original” do gênero na terra brasilis são insuficientes para traduzir por completo o significado do grupo até nos dias de hoje. Por onde passam lá estão seus fãs, de todas as idades, de várias gerações.
Os Mutantes são uma banda de rock psicodélico brasileiro, tão à frente de seu tempo que desde a década de 1960 não parou de influenciar artistas de todo o mundo. Ligada ao movimento da Tropicália, a banda combinou as referências de bandas em inglês, como The Beatles, Jimi Hendrix e Sly & the Family Stone, com bossa nova, samba e o legado cultural das vanguardas da arte brasileira do movimento modernista.
Atualmente, sob o comando do guitarrista Sergio Dias, Os Mutantes mostram que estão mais vivos do que nunca. Em 2017 foi lançado o single “Black and Grey”, cuja letra é uma crítica aberta ao presidente norte-americano, Donald Trump, e o modo como ele conduz, sobretudo, a questão envolvendo a Coreia do Norte pode ser conferido no link abaixo.
Para ouvir: https://omelete.com.br/musica/noticia/os-mutantes-lanca-musica-sobre-melaniatrump- black-gray/
Desde então, está sendo trabalhando o novo álbum, a banda é citada como uma grande referência para muitas bandas underground ou independentes contemporâneas nos Estados Unidos e na Europa. Beck prestou homenagem ao grupo com seu single "Tropicália", do álbum "Mutações”. Os ingleses do The Bees fizeram um cover de "A Minha Menina" em seu primeiro álbum, “Sunshine Hit Me”. O baixista do Red Hot Chili Peppers, Flea, declarou em seu Twitter que é um fã da banda. Kevin Barnes, de Of Montreal, cita Os Mutantes como uma influência importante. O líder do Talking Heads, David Byrne, tem trabalhado para publicar e promover a música do grupo por meio de seu selo Luaka Bop. Kurt Cobain publicamente solicitou uma turnê de reunião do trio em 1993.
No próximo dia 22 de novembro, dia do músico, a banda Os Mutantes volta a Brasília para uma apresentação no T-Bone Cultural.
Na formação atual: Sérgio Dias nos vocais, guitarra e violão, Esméria Bulgari, vocais e percução, Henrique Peters nos teclados e vocais, Claudio Tchernev na baterista e Vinicius Junqueira no baixo.
Em 2018 o Movimento Tropicália comemora 50 anos e Sérgio Dias 55 anos de carreira.
Revolucionário
Essa paixão capaz de aglutinar tantos fãs no mundo todo teve início em meados nos anos 1960, quando Sergio Dias mal entrara na adolescência. Há muito considerado um dos maiores guitarristas de todos os tempos, eleito por um júri de 25 virtuoses da guitarra como o melhor do instrumento entre os brasileiros, ele se tornou profissional aos 13 anos, sob as bênçãos dos pais, um poeta e uma pianista clássica.
Aos 16, ele, o irmão Arnaldo Baptista e Rita Lee deram início à saga mutante. Juntos, eles promoveram uma verdadeira revolução musical, abrindo portas para a guitarra e o contrabaixo elétricos, numa época em que a nova proposta era considerada um insulto pelos puristas da torcida da linha esquerdista.
Foi ao lado de Gilberto Gil e do maestro Rogério Duprat, na era dos festivais, que o garoto de 17 anos empunhou sua guitarra experimentando a mistura entre o erudito, o popular e o iê-iê-iê. Desde então, o rock nunca mais foi o mesmo.
Artista sem fronteiras, dono de um estilo inconfundível e responsável por encantar e atrair músicos e público de todo o mundo e de todas as gerações, Sergio se tornou um mago brasileiro das cordas, história viva e vértice na transformação musical. Aberto às mais diversas possibilidades, ele ao lado dos Mutantes foram a ponta de lança do mais expressivo movimento da música popular brasileira, ao lado da bossa nova, o Tropicalismo.
A importância do grupo tem sido cada vez mais reverenciada no exterior, especialmente desde a década de 1990. O reconhecimento internacional d’Os Mutantes ficou ainda mais evidente em 1999, quando o The New York Times estampou em quatro páginas parte da história da banda. O resultado foi que revistas de música como Spin, Mojo e Filter foram na cola, reverberando ainda mais o nome da banda.
No ano seguinte, o lançamento da coletânea “Everything is Possible” e do inédito “Tecnicolor”, com ilustrações e ficha técnica desenhados por um dos mais notórios fãs do grupo: Sean Lennon, filho caçula do ex-beatle John Lennon.
O reconhecimento pela importância e influência da banda fez com que, em 2003, os músicos recebessem a mais alta comenda da cidade de São Paulo, a “Comenda Padre José de Anchieta”, em gratidão pelos inestimáveis serviços prestados em prol da cultura paulista e da cultura brasileira.
Retorno triunfal
Já se passavam 40 anos desde a formação da banda quando Os Mutantes voltaram - com Sergio Dias ao lado do irmão Arnaldo Baptista e do baterista Dinho Leme - para um show histórico em Londres. Os ingressos se esgotaram dois meses antes da apresentação. O sucesso teve continuidade com uma turnê norte-americana, com sete espetáculos (em Nova York, Los Angeles - com o Flaming Lips -, San Francisco, Seattle, Denver, Chicago e Miami), entre eles um show no famoso Hollywood Bowl e a participação como atração principal no PitchFork Festival (festival de maior expressão da música nos Estados Unidos).
O retorno foi destaque na imprensa internacional. Na Mojo Magazine, Os Mutantes foram o “culthero” do mês. A volta foi registrada no CD e DVD “Live ar Barbican”.
Em setembro de 2007, Arnaldo Baptista e Zélia Duncan deixaram a banda, cada um expressando seus desejos de continuar com seus respectivos projetos solo. Sérgio Dias jurou manter a banda reformada viva, não querendo deixar "o gigante dormir novamente", como ele dizia. Com Esmeria Bulgari nos vocais, Henrique Peters nos teclados, Vinicius Junqueira no baixo e Claudio Tchernev na bateria, a banda não parou mais de excursionar mundo afora, desfrutando de alguns grandes destaques, como "A Minha Menina", que se tornou a faixa de áudio para comercial "Vitória" do McDonald's, em junho de 2008.
O primeiro álbum de inéditas após a volta foi “Haih or Amortecedor”, que começou a ser produzido em 2007. No mesmo ano, Os Mutantes passam a fazer parte do casting da The Agency. Em seguida, eles realizam 30 shows em bem sucedida turnê internacional. Em 2009, o disco foi lançado pela gravadora norte-americana Anti. O trabalho foi indicado ao Grammy Latino de “melhor álbum de rock”.
A promoção do trabalho se seguiu com extensas turnês, incluindo a participação no Festival de Glastonbury em junho de 2010. Em 2011, eles colaboraram com o Of Montreal na versão do hit "Bat Macumba" para o álbum de caridade mais recente da organização "Red Hot + Rio 2". Em 2013, o grupo lançou o CD “Fool Metal Jack”.
NANAN MATOS
A abertura do evento fica, como já é tradição nas Noites Culturais, por conta de música e poesia da cidade. Os poetas Jorge Amâncio, Marcos Fabrício, flora Beatriz e Dina Brandão fazem dobradinha com a cantora Nãnan Matos.
Nãnan é uma presença. Alegre, vibrante, contagiante, é mulher preta, artista de brilho único e carisma extraordinário. Sua expressão, sem renunciar à brasilidade, vem construindo pontes entre o Brasil e a África, a dança e o canto, o canto e o batuque.
Em 2012, Nãnan fundou em Brasília o grupo informal de estudos, performances e ativismo sócio-político, batizado de Foli Ayê - que em malinké significa “Ritmo da Vida”.
- Em seu repertório pesquisa músicas de raiz, mas sua interpretação é contemporânea, autêntica, traz temas atuais para as suas performances ricas em tambores, danças, cantos étnicos e novas composições. Com presença de palco alegre, dançante e atraente faz de seus shows uma festa envolvente para qualquer tipo de público. Além de cantora, Nãnan é arte-educadora que desenvolve trabalhos de pesquisas e práticas musicais há mais de 10 anos no Distrito Federal, cuja experiência e formação artística a fez especializar-se em música tradicional africana e afro-brasileira. Desde 2012, oferece à comunidade de artistas, pesquisadores e interessados à formação pontual e continuada de dança, canto e percussão no Plano Piloto e Entorno, sendo também a única mulher percussionista do Centro-Oeste do Brasil que promove profissionalmente a cultura do Oeste Africano.
Em 2018, Nãnan estreou o show em homenagem ao continente africano e um Tributo ao Centenário de Nelson Mandela, entitulado: "Nãnan Canta África". E conta com a presença de renomados musicistas de Brasília: Henrique Alvim, Rafael Cruz, Luiz Ungarelli e Renato Galvão - numa apresentação recheada de cantos, ritmos tradicionais e canções afro-brasileiras, com uma releitura (muitas vezes) afro-futurista e contemporânea. O show promete uma experiência mágica e fortalecedora, onde a visão da grande liderança mundial, Nelson Mandela, nos inspira para construir uma narrativa sonora pelo seu modo de observar e inspirar a humanidade. Imperdível!
A apresentação fica por conta do mímico Miquéias Paz e o espetáculo é aberto ao público na entrequadra 312/313 Norte, a partir das 19 horas
Serviço:
Show “Os Mutantes”
Local: Açougue Cultural T-Bone
Entrequadra 312/313 Norte
Horário: 19 horas
Entrada franca
Classificação: Livre.
Mais informações. Luiz Amorim 98370-3339 / 3347-4906
Produção Os Mutantes - Luciane Lima | 11 9 8516 0788
Poeta Jorge Amâncio 98383 3383
Cantora Nãnan Matos – 98329-4692
A ONG Projetos Culturais T-Bone, com vistas a atender às disposições do Decreto nº 37.843/2016, que regulamenta a Lei 13.019/2014 - Marco Regulatório do Terceiro Setor, no que tange ao seguinte Capítulo:
CAPÍTULO X
TRANSPARÊNCIA E PARTICIPAÇÃO SOCIAL
Art. 78. A administração pública deverá divulgar na internet:
I – a relação das parcerias celebradas, com indicação dos seus planos de trabalho; e
II – os meios de representação sobre a aplicação irregular dos recursos envolvidos nas parcerias.
Art. 79. A organização da sociedade civil deverá divulgar na internet, em locais visíveis de suas sedes sociais e nos estabelecimentos em que exerça suas ações, a relação das parcerias celebradas.
Art. 80. A divulgação da relação de parcerias deverá ser mantida pela administração pública e pela organização da sociedade civil até cento e oitenta dias após o término de vigência dos instrumentos, incluídas, no mínimo, as seguintes informações:
I – data de assinatura, identificação do instrumento e do órgão da administração pública responsável;
II – nome da organização da sociedade civil e seu número de inscrição no CNPJ;
III – descrição do objeto da parceria;
IV – valor total da parceria e valores liberados, quando for o caso;
V – situação da prestação de contas da parceria, que deverá informar a data prevista para a sua apresentação, a data em que foi apresentada, o prazo para a sua análise e o resultado conclusivo; e
VI – valor da remuneração da equipe de trabalho vinculada à execução do objeto e paga com recursos da parceria, com indicação das funções que seus integrantes desempenham e do valor previsto para o respectivo exercício.
Art. 81. A divulgação de campanhas publicitárias e de programações desenvolvidas por organizações da sociedade civil no âmbito da parceria observará as diretrizes e orientações constantes de documentos oficiais elaborados pelo Sistema de Comunicação de Governo do Distrito Federal.
Parágrafo único. Os recursos tecnológicos utilizados e a linguagem deverão garantir acessibilidade às pessoas com deficiência.
Art. 82. A Administração Pública do Distrito Federal fornecerá informações para o Mapa das Organizações da Sociedade Civil, que visa consolidar e divulgar informações sobre as organizações da sociedade civil e as parcerias.
Vem, por meio deste endereço eletrônio oficial, divulgar os seguintes dados da parceria celebrada entre esta ONG e a Secretaria de Estado de Cultura do Distrito Federal:
I – Termo de Fomento Nº 59/2018.. - Secretaria de Cultura DF, assinado em 25/09/2018 com vigência até dia 02/12/2018.
II – ONG Projetos Culturais T-Bone, CNPJ n.° 06.087.102/0001-72;
III – Objeto: 38ª Noite Cultural T-Bone, evento tradicional da cidade que já completa 19 anos de existência, com a primeira edição realizada em 1998. Faz parte do Calendário Cultural oficial do Distrito Federal (Lei nº 3.193, de 25 de setembro de 2003) e tem apoio da Secretaria de Cultura do DF e da Administração Regional de Brasília. É um projeto cultural multilinguagem, que reúne música, poesia e artes cênicas em uma programação que contempla toda a família, realizado ao ar livre, em espaço público, com acesso totalmente gratuito, contribuindo assim para a democratização do acesso à arte e à cultura.
IV – Valor total da Parceria: R$ 100.000,00 (100 mil reais);
V – Prestação de Contas prevista para ser apresentada em: novembro de 2018; e
VI – Memória de Cálculo no link Memoria de Calculo 38ª Noite Cultural T-Bone - 2º Semestre.xlsx
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